As
coisas, muitas vezes, são mais simples do que aparentam. Isso depende muito de
quem as vê. O importante é que consigamos cada dia mais diminuir os nossos
julgamentos ou, simplesmente, analisar melhor se eles realmente têm fundamento
e podem contribuir para que o outro se torne uma pessoa melhor.
Às
vezes ficamos julgando e não avaliamos os nossos próprios defeitos. Ou
prestamos mais atenção no que acontece na vida do outro do que nos esforçamos
para viver plenamente a nossa. Eu, com o passar do tempo, tenho opinado cada
vez menos nas atitudes que as pessoas com quem converso tomam em suas vidas. E,
mesmo quando não concordo com determinado comentário, se já o corrigi uma vez,
evito corrigi-lo o tempo todo para impor o meu ponto de vista. Primeiro porque se
nós contestarmos uma pessoa constantemente, talvez ela pense que nós não somos
tão amigos dela assim, porque só enxergamos defeitos nelas.
Além disso, seria
muito chato sair com alguém para relaxar e ficar ouvindo, o tempo todo, críticas
em relação às nossas atitudes, não é mesmo?
Outro
ponto que devemos considerar é que cada pessoa tem uma visão de mundo muito
particular e isso influencia como ela conduz determinado assunto em sua vida e,
mesmo que falemos repetidas vezes que determinada atitude está errada,
dificilmente ela agirá da maneira que queremos.
Antes
que me entendam mal, não estou dizendo que não podemos mais exercitar o nosso senso
crítico em relação às coisas. Mas não devemos deixar de tomar cuidado na hora
de expor a nossa opinião contrária em relação à atitude do outro para não magoá-lo
demais e fazer com que ele queira se afastar de nós. E, além disso, ninguém é
perfeito e nem é dono da verdade para reprovar o tempo todo. Procure focar nas
coisas que você considera positivas no outro em vez de se preocupar com o que
considera um erro. E seja sempre feliz na companhia dele. E, antes de fazer uma
análise completa sobre a vida de alguém, comece pela sua. Assim você será mais
brando ao julgar os outros e a si mesmo e poderá ter uma vida mais leve.
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