Muita gente julga os outros. Porque é mais fácil julgar os outros
do que observar o que falta e organizar a própria vida. Tem gente que questiona
o modo como os outros pensam ou agem e dão um jeito de dar alguma indireta para
que os outros “aprendam” o jeito correto de levar a vida.
Eu acho que, se é para ajudar o outro, este acaba sendo um
esforço válido. O problema é quando a pessoa fala que ter certas atitudes é correto,
mas nem ela mesma consegue trazer isto para a própria vida. Mas, só conhecendo bem
e convivendo com esta pessoa para notar se ela coloca ou não aquilo que fala em
prática.
Claro que nem sempre estas pessoas falam determinadas coisas
para deixar o outro triste, mas sim para que ele ou ela escute aquelas palavras
e pense em como trazer alguns daqueles conceitos para a sua vida e melhorar o
seu dia a dia. Na verdade, este comportamento só se torna prejudicial quando a pessoa
acha que pode sim dar lição de moral nos outros e não enxerga que tem um monte
de defeitos que precisam ser corrigidos.
Muitas vezes, a pessoa fala determinada coisa como uma forma
de reforçar a própria mente a pensar daquela maneira, não só como uma forma de
ensinar algo para alguém. Porém, é preciso tomar cuidado para não soar, na
verdade, como um “eu sou melhor e mais feliz do que você porque ajo deste ou
daquele jeito”. Porque, neste caso, talvez o outro fique magoado de verdade ou
comece a querer questionar também a sua forma de pensar.
É como eu sempre digo: todos nós somos seres humanos: temos
defeitos. Além disso, somos e pensamos de modos diferentes e, nem sempre, o que
é certo para mim, é certo para a outra pessoa. Por isso, o ideal é julgarmos
menos e aproveitarmos mais a companhia dos outros, mesmo sabendo de seus erros
e acertos. Calma, gente! Isto só é uma opinião minha não necessariamente uma
regra geral, ok? ...
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