31 de maio de 2013

O ser humano e suas responsabilidades

Muitas vezes cheguei a pensar que uma vida cem por cento feliz seria aquela em que não houvesse o peso das responsabilidades: em que nós pudéssemos ter horas e horas disponíveis para admirar a beleza do mar ou, simplesmente, ficarmos deitados em nossas camas, com a única missão de olhar para o teto e manter a mente vazia, sem qualquer pensamento, nem bom, nem mal.

Mas, quando a nossa rotina afrouxa e temos mais tempo disponível para fazermos o que quisermos, vemos o quanto as responsabilidades fazem parte da nossa rotina, até mesmo quando nós não somos remunerados para fazer determinadas funções.

Se resolvemos ficar parados, olhando para o teto, principalmente se somos pessoas mais agitadas, veremos algum defeito nele (que a pintura está descascando ou como ele está sujo, por exemplo) e, logo em seguida, vamos pensar que a nossa missão naquele momento não é ficar descansando, e sim pegar um pano ou uma lata de tinta para resolvermos o “problema”.

Se estamos desempregados, nossa missão diária será procurar um emprego, o que, muitas vezes, exige que “trabalhemos” para mostrar para o futuro empregador as nossas capacidades. Ou seja, mesmo que não tenhamos um emprego fixo ou grandes problemas que precisamos resolver com urgência, nós, seres humanos, estaremos sempre assumindo responsabilidades. Este aspecto é positivo, já que pode nos deixar menos ansiosos em relação a alguma coisa que queremos conquistar e talvez não esteja tão fácil assim, como um emprego, por exemplo. Mas, ao mesmo tempo, precisamos nos doutrinar para que determinadas tarefas não nos faça desviar a nossa atenção ao que realmente buscamos.

Por isso, cada tempo que vamos “gastar” para fazer determinada função (até mesmo para o nosso lazer) deve ser controlado para que consigamos manter o foco. E, a cada dia que passa, eu tenho percebido isso: sem organização, não chegamos a lugar algum. Ser organizado é mais uma função que teremos que inserir em nossas responsabilidades diárias. 

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